14 Competências Profissionais para Você se DESTACAR

A palavra “competência” está associada à qualidade de quem é capaz de apreciar e resolver determinado assunto ou realizar determinada tarefa. Investir em competências profissionais tem se tornado uma prática cada vez mais frequente.

Na prática, a competência diz respeito à aptidão, habilidade e capacidade de resolver problemas.

A competência pressupõe uma ação que agrega valor diante de novas situações.

A competência profissional remete à ideia de capacidade, soma de conhecimentos ou habilidades.

Dessa forma, espera-se que o profissional dotado de competências encontre mais facilidade para se colocar no mercado de trabalho.

Um dos significados atribuídos à competência diz respeito à aptidão profissional que as empresas desejam em seus colaboradores.

Esse tipo de competência é voltado para o atendimento das necessidades empresariais, especialmente as de caráter urgente e imediato.

Em geral, quem apresenta essas competências consegue emprego com mais rapidez e facilidade.

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Competências exigidas no mercado de trabalho

Com a elevada competitividade do mercado, não basta apenas dominar a parte técnica exigida para ocupar determinado cargo em uma empresa.

É necessário que o profissional também apresente algumas competências comportamentais consideradas essenciais para as empresas.

Conheça os comportamentos e atitudes apreciados no mercado e que estão cada vez mais valorizados pelas empresas:

  • Buscar constantemente aperfeiçoamento, conhecimento e inovação;
  • Mostrar-se disponível, ser prestativo e ajudar sempre que possível;
  • Saber ouvir;
  • Ser comprometido e saber trabalhar em equipe;
  • Ser flexível;
  • Ter uma boa gestão do tempo;
  • Saber se comunicar de maneira clara e objetiva;
  • Vender suas ideias e ter capacidade de persuasão;
  • Evitar fofocas;
  • Mostrar interesse em aprender e estar sempre aberto a mudanças.

 

Além disso, lembre-se sempre de manter o bom humor, pois com ele você é capaz de deixar o ambiente mais leve e fazer o trabalho fluir com mais facilidade.

Saiba valorizar suas competências e busque desenvolver os pontos nos quais você tem alguma dificuldade.

Dessa forma, você só tem a ganhar.

Exemplos de competências profissionais

Com o crescimento tão acirrado do mercado, cada vez mais as organizações têm buscado diferenciais competitivos para se destacarem perante a concorrência.

Essas empresas procuram profissionais bem preparados para lidar com as exigências do mercado de trabalho atual, e que sejam capazes de oferecer resultados acima da média do ambiente organizacional.

Nesse contexto, ter apenas um bom currículo e uma boa formação acadêmica não é suficiente.

Apesar desses aspectos serem muito importantes, é preciso que os profissionais também desenvolvam diversas habilidades comportamentais fundamentais para o mercado corporativo.

Liderança

A habilidade de liderança é, sem dúvida, uma das competências mais valorizadas e almejadas pelas empresas.

A capacidade de gerenciar, administrar e conduzir profissionais e equipes é fundamental para quem busca tornar-se bem-sucedido no trabalho.

Ser líder é uma tarefa que exige disciplina, compromisso, visão estratégica, entre outras características.

Um bom líder consegue inspirar e motivar a equipe a dar o seu melhor, seja por meio de seus exemplos ou ensinamentos.

Comunicação

A comunicação é outra importante competência que todo profissional precisa desenvolver, seja qual for sua área de atuação.

Uma boa comunicação é essencial para a execução de todas as tarefas, expressão clara e eficiente ao lidar com colegas e superiores e, principalmente, lidar de maneira satisfatória com os clientes — o maior foco de toda empresa.

Foco

O foco é essencial a todo profissional. Sem foco não é possível concluir demandas dentro do prazo, as atividades não são feitas de forma satisfatória e a produtividade tende a cair.

Negociação

Essa qualidade é indispensável para se tornar bem-sucedido no mercado de trabalho.

Muitas vezes, mesmo entre os membros de uma equipe, existem pontos de vista e percepções conflituosas, o que exige do profissional a capacidade de expressar suas ideias com clareza e conduzir a discussão para que um acordo possa ser alcançado.

Planejamento

O sucesso de qualquer ação ou plano é, indiscutivelmente, resultado de um planejamento bem realizado, que tem a capacidade de mapear todas as etapas da realização da tarefa e pontos que podem se tornar um problema.

Cabe ao profissional moderno definir quais são as prioridades e necessidade de recursos para que o objetivo proposto possa ser alcançado.

Organização

Diferente daquele profissional retratado por Charles Chaplin no filme “Tempos Modernos”, hoje é exigido que o colaborador consiga realizar diversas tarefas, que muitas vezes envolvem diferentes áreas e ações.

Lidar com todas elas de forma, praticamente, simultânea é uma realidade para o profissional moderno. Por isso, a capacidade de se organizar é fundamental para alcançar o sucesso.

Visão sistêmica

Como foi explicado no último tópico, o profissional moderno não pode se fechar em sua baia e realizar apenas o que lhe for passado de forma automática e sem um tratamento intelectual ao que chega a sua mesa.

Isso faz com que seja indispensável que o colaborador possua uma visão sistêmica de todo negócio, entendendo como suas atividades e ações irão influenciar as outras partes da empresa.

Proatividade

Os últimos pontos deixaram claro que não há espaço no mercado de trabalho para o profissional reativo, por isso, a proatividade é essencial.

É preciso que o colaborador tenha capacidade de tomar decisões por conta própria, desenvolver suas ideia e criar soluções para problemas que ainda não estouraram.

Relacionamento Interpessoal

Lidamos com pessoas o tempo todo, seja no trabalho, em casa ou no ambiente social. Por isso, saber se relacionar com o próximo é extremamente importante.

O relacionamento interpessoal é imprescindível dentro do ambiente de trabalho, isso porque o sucesso de uma empresa é feito pela da junção de todos os profissionais, cada um com seu talento específico. Portanto, para se destacar no mercado, aprenda a trabalhar em equipe.

Criatividade

A criatividade é um diferencial vantajoso para muitos trabalhadores. Isso porque as empresas procuram profissionais que “pensam fora da caixa”, que fazem mais e melhor do que estão habituados.

A criatividade é importante para entregar novas soluções, executar suas tarefas de forma diferente e para sempre renovar suas atividades diárias através das competências profissionais.

Flexibilidade

Esta é uma importante característica, que destaca muitos profissionais do restante da equipe.

A flexibilidade deve ser desenvolvida diariamente, uma vez que existem muitas situações de desafio, pressão e conflitos em que ser flexível pode fazer toda a diferença.

Integridade

É a capacidade do indivíduo em ser ético, íntegro, justo, imparcial e possuir boa conduta.

As pessoas íntegras sabem se relacionar bem com os outros, isso por reconhecerem que cada um tem sua personalidade e por respeitarem a todos. Além disso, essas pessoas são confiáveis e responsáveis.

Coerência

É o alinhamento do que o indivíduo pensa, fala e faz. É ser autêntico e sincero para consigo e com os outros.

Pessoas correntes não têm opiniões fracas e nem demonstram falsidade, pois fazem exatamente aquilo que falam e acreditam, passando credibilidade com quem convivem.

Autoconfiança

É a forma como o indivíduo percebe a si mesmo, o valor e respeito que dá a si mesmo.

Significa acreditar no próprio potencial e capacidade de realização, de alcançar metas e objetivos, de mudar e transformar a sua realidade, de se tornar quem deseja ser.

Capacidade analítica e estratégica

Para tomar decisões assertivas, desenvolver planos de ações efetivos e estratégias de resultados, é indispensável que o profissional possua capacidade analítica bastante desenvolvida.

Importância das competências profissionais

A competência e de suma importância em qualquer esfera da nossa vida. Muitas pessoas possuem grande conhecimento técnico e prático de suas atividades.

Mas por qualquer razão possuem dificuldades em agir, para colocar em prática suas ideias.

É como diz a frase do Lair Ribeiro. Competência é agir e possuir atitude na realização das nossas tarefas.

Não podemos ficar somente nas teorias, temos que ir à campo e fazer acontecer.

Isso implica na nossa vida pessoal e profissional.

Joselice Pinto comenta que o conceito de competência não é novo no mundo do trabalho.

Há muito chamamos o bom profissional de “competente”.

A emergência da noção de competência no mundo das empresas está ligada ao movimento rumo à flexibilização, à precariedade do trabalho e ao enfraquecimento das escalas de qualificação e, consequentemente, do aumento das exigências profissionais.

Hoje o capital humano é considerado um diferencial competitivo para qualquer empresa que pretenda vencer, ou mesmo sobreviver, num mundo globalizado.

Alguns autores, como Perrenoud, consideram também a competência um mecanismo político de extrema importância, porque, embora sem garantir a solidariedade e o altruísmo, e menos ainda a liberdade, a igualdade e a fraternidade, a instrução é condição necessária da democracia e da capacidade de construir uma ordem negociada, quando a sociedade é rompida por crises.

Um autor que define competência de uma forma mais estratégica é Scott B. Parry:

“Um agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionadas, que afeta parte considerável da atividade de alguém, que se relaciona com o desempenho, que pode ser medido segundo padrões pré-estabelecidos, e que pode ser melhorado por meio de treinamento e desenvolvimento”

O crescimento do interesse pelo tema é citado por Picarelli Filho, que atribui vários fatores:

  • o crescimento do setor de serviços na economia, acompanhado por forte demanda por profissionais mais qualificados;
  • a ascensão das empresas de conhecimento intensivo, principalmente em setores de alta tecnologia, como informática e biotecnologia, e serviços especializados, consultoria, desenvolvimento de software etc.;
  • a reestruturação de empresas, com o desmantelamento das estruturas hierárquicas rígidas e a implementação de sistemas mais flexíveis;
  • a experiência acumulada com a implantação de sistemas de remuneração por habilidades em áreas operacionais;
  • a oportunidade do conceito de competência outorgada por artigos de autores como CK. Prahalad e Garyttamel, que deram status estratégico ao tema, levando-o ao centro das preocupações das empresas.

 

Viemos nós de uma conjuntura social hierarquizante, em que a distância de classes vai muito além da economia, e essencialmente cultural através das competências profissionais.

Nossa realidade empresarial reflete este traço histórico e a modernização das relações de trabalho torna-se urgente.

A competência individual é um conceito complexo em si mesmo, que não se esgota numa lista de habilidades. Le Boter defende que o saber agir responsavelmente num contesto profissional vem ancorado por três eixos fundamentais:

  • Pessoa;
  • Competência;
  • Educação Experiência Profissional.

 

Fleury e Fleury definem competência da seguinte forma:

“Um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo”.

Se a ação profissional supõe competências, o indivíduo deve esmerar-se na construção das mesmas:

  • identificar e construir os recursos cognitivos, dentre os quais saberes;
  • treinar sua mobilização em situações de exigências profissionais;
  • inscrever o todo em uma postura reflexiva e profissionalizante que impulsiona o indivíduo a tornar-se condutor de sua formação.

 

Bernadette Vilhena, também faz os seus comentários: Ouve-se muito a palavra competência fala-se sobre ela nas conversas informais, na escola e nas empresas.

O sociólogo francês Philippe Zarifian define competência como sendo “o tomar iniciativa e o assumir responsabilidade”.

Já o especialista em aprendizagem nas empresas Karl-Erik Sveiby define competência como a capacidade que possuímos para agir, baseada em nossos conhecimentos teóricos e tácitos. Estes dois autores centram seus conceitos na ação.

Para mim, a definição mais didática é a encontrada em um artigo escrito pelos professores da USP Afonso Fleury e Maria Teresa Fleury, onde a competência é pensada como a intercessão entre conhecimento, habilidade e atitude.

Essas três dimensões precisam se “misturar” para que possamos dizer que somos competentes em determinada área.

Aprender sobre as três dimensões que compõem a competência é importante para que se consiga trabalhar na direção certa do desenvolvimento profissional e pessoal. Vale pensar em alguns pontos interessantes:

O conhecimento é o saber

Envolve a educação formal, saber o que, saber o porquê, saber para que e a capacidade de aprender;

A habilidade é o saber-fazer

São as experiências, o saber como, as técnicas, o conhecimento tácito e o modelo mental;

A atitude é o saber ser

Ou seja, ter determinação, responsabilidade, comprometimento, motivação e iniciativa.

Para consolidar a definição, darei um exemplo de competência a partir dessas três dimensões. Um determinado protético é muito solicitado pelos dentistas, pois é bastante competente na confecção de próteses dentárias.

Ele tem um saber acadêmico ótimo (conhecimento), sabe esculpir a prótese muito bem devido à sua precisão manual (habilidade) e entrega os pedidos rapidamente graças a sua capacidade de planejamento, organização e vontade de atender o cliente rapidamente (atitude).

Moral: Se algumas dessas dimensões estivessem em um nível muito inferior de desempenho talvez esse protético não fosse considerado tão competente.

O mercado de trabalho sempre buscou indivíduos competentes tecnicamente para ocuparem os postos de trabalho.

Com o passar do tempo e com as novas demandas surgidas a partir de modernos modelos de gestão, as empresas passaram a buscar indivíduos qualificados intelectual e tecnicamente, mas também competentes emocionalmente.

Isso quer dizer que as empresas valorizam o saber, o saber-fazer e o saber ser!

É comum a realização de processos seletivos tendo como foco as competências comportamentais como a comunicação, o planejamento, o relacionamento interpessoal, a autonomia, o autocontrole e a capacidade de resolução de conflitos.

A gestão por competências já é realidade em muitas empresas, sendo utilizada como um instrumento estratégico para atingir objetivos específicos.

Penso que você já é capaz de responder à pergunta inicial: qual a implicação das competências na vida profissional?

A proposta que trago hoje é um breve exercício de autoconhecimento. Diante desse contexto competitivo, volte o olhar para si e tente avaliar como está seu nível de empregabilidade – isto é, o quanto você é a atraente para o mundo do trabalho através das competências profissionais.

Quais as competências que você possui e quais as que precisa aprimorar? Faça uma lista de seus pontos fortes. Verifique quais são seus conhecimentos técnicos, suas habilidades e reflita sobre suas atitudes em relação às duas primeiras. Observe onde estes três pontos se cruzam e encontre sua competência.

Competências profissionais de RH

Estamos vivendo um momento, na história da humanidade, com inúmeros acontecimentos inovadores e simultâneos ao redor do mundo que causam um tremendo impacto na vida dos profissionais de qualquer nacionalidade e região.

Temos visto o aumento significativo de profissionais aventureiros, cruzando fronteiras em busca de melhores oportunidades devido às crises econômicas, às catástrofes, às guerrilhas ou simplesmente às novas possibilidades do mercado global.

O aumento do número de estrangeiros trabalhando no Brasil é surpreendente.

Este novo contexto empurra os profissionais para fora de sua “zona de conforto”, porque na realidade o risco está justamente em “acomodar” e achar que as coisas são como sempre foram e continuarão sendo através das competências profissionais.

Portanto, nos dias atuais, os profissionais precisam estar em constante movimento e desenvolvendo competências que garantam sua relevância profissional. Gostaria de destacar algumas competências que considero indispensáveis para o profissional deste tempo:

  • Conhecimento tecnológico e de novas tendências – Com a avalanche de novos produtos que têm sido disponibilizados para tornar as empresas cada vez mais inovadoras e eficazes em seus serviços e produtos, é preciso estar literalmente “antenado” para conhecer e utilizar estas novas tecnologias.
  • Aprendizado contínuo – A empregabilidade dependerá também desta capacidade de se atualizar constantemente e fazer uma gestão consciente do conhecimento.
  • Na Era da Informação, o conhecimento tornou-se absolutamente acessível com inúmeros cursos e graduações online, inclusive com valores mais baixos.
  • Além dos vários cursos gratuitos disponibilizados por instituições sérias, como o SEBRAE e a FVG.
  • Não basta, por exemplo, ter experiência de vários anos como garçom, quando se pretende trabalhar em um restaurante que utiliza novas tecnologias na execução dos pedidos dos clientes.
  • Relacionamento interpessoal – O ambiente corporativo é composto por pessoas com diferentes culturas familiares, regiões e, cada vez mais, estrangeiros compartilhando os mesmos projetos.
  • Se não souber utilizar as ferramentas disponíveis, fatalmente perderá a vaga para outro profissional mais preparado através das competências profissionais.

 

Aprender é vital para a sobrevivência no mercado de trabalho através das competências profissionais.

É preciso analisar coerentemente quais são os desafios futuros na caminhada profissional para se antecipar no aprendizado, criando diferenciais competitivos através das competências profissionais.

Aprender novas línguas? Tecnologias? Pós-graduação? Agregar novas competências é fundamental!

A capacidade de se relacionar bem com as pessoas torna o clima organizacional agradável, cria sinergia na equipe e possibilita um ambiente de brainstorming e trocas saudáveis de ideias.

O bom relacionamento interpessoal é fruto de uma boa comunicação, postura profissional adequada, integridade, educação e respeito ao próximo.

Está diretamente relacionado à atitude pessoal no local de trabalho.

As estatísticas mostram que a maioria das pessoas é contratada por suas competências técnicas e demitida por suas competências comportamentais.

Desenvolvendo as competências profissionais

Existem competências, na escola, nos ambientes de trabalho, na mídia.

O conceito de competência também tem sido questionado por alguns autores que o relacionam com o modelo de qualificação que privilegia a especialização.

…O silêncio e a fragmentação das tarefas saem de cena para dar espaço à comunicação e à interatividade, onde o savoir-faire e o ambiente subjetivo do indivíduo entram em cena.

Aspectos antes desconsiderados, tais como os componentes cognitivos e os componentes sócio afetivos passam a ser valorizados na formação e no exercício do trabalhador.

Novos conhecimentos e habilidades são exigidos, visto que a otimização das atividades utiliza novas formas de organização do processo produtivo e novas tecnologias. (SIMIONATO, Margareth F.- Desmistificando Competências, paper,  out/2003)

No entanto, a mudança do paradigma educacional baseado em um modelo pedagógico de dependência onde o currículo é visto como um fim, que tem por meta o acúmulo de saberes, que utiliza metodologias transmissivas e tem  foco  centrado no ensino,  tem sido preocupação da escola.

Assim, o desenvolvimento de competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) tem sido o caminho apontado por muitos, para a mudança deste paradigma.

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Competências profissionais e organizacionais

As competências organizacionais podem ser divididas como básicas e essenciais, conforme citado por Coutinho, M. (2003, p.49).

As competências organizacionais básicas, segundo a autora, são as capacidades indispensáveis à empresa para administrar com eficácia seu negócio, sendo apenas pré-requisitos para que a empresa se mantenha no mercado, não sendo suficiente para garantir o diferencial competitivo.

Ao contrário das competências básicas, as competências organizacionais essenciais são as que agregam valor e diferencial competitivo à empresa. Vejamos alguns exemplos para ilustrar essas competências:

Competências organizacionais básicas:

  • Ter preço compatível com o mercado;
  • Ter um bom sistema de atendimento ao cliente;
  • Estar bem localizada geograficamente;
  • Ter profissionais com formação adequada, e outras.

 

Competências organizacionais essenciais:

  • Ambiente organizacional que estimula a criatividade e a inovação;
  • Práticas de reconhecimento e recompensa estimulantes a melhorias constantes dos processos e do desempenho profissional;
  • Gestão voltada para a formação e o desenvolvimento de posições (cargos) chave para a empresa, e outras.

 

Existem outras diferentes classificações de competências profissionais, como as descritas de acordo com Dutra (2004) e Silva (2005):

  • Competências essenciais: fundamentais para a sobrevivência da organização e centrais em sua estratégia;
  • Competências distintas: reconhecidas pelos clientes como diferenciais em relação aos competidores; conferem à organização vantagens competitivas;
  • De unidades de negócio: pequeno número de atividades-chave (entre três e seis) esperadas pela organização das unidades de negócio;
  • Competência de suporte: atividades que servem de alicerce para outras atividades da organização. Por exemplo: a construção e o trabalho eficientes em equipes podem ter grande influência na velocidade e qualidade de muitas atividades dentro da organização;
  • Capacidade dinâmica: condição da organização de adaptar continuamente suas competências profissionais às exigências do ambiente. Essas categorias são importantes para discutir sua relação com as competências profissionais.
  • Competência Individual: Muitos compreendem a competência profissional como a soma dos conhecimentos, habilidade e atitudes (CHA), mas somente isso não assegura que a pessoa tenha competência para sua função, ela precisa estar comprometida com a empresa, com as suas tarefas a serem cumpridas e entregues no prazo necessário.
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