A saúde mental e o equilíbrio emocional dos colaboradores vêm ganhando destaque no cenário corporativo, especialmente em setores que envolvem riscos ocupacionais.
Nesse contexto, a avaliação psicossocial surge como uma ferramenta fundamental para promover um ambiente de trabalho mais seguro, ético e saudável.
O objetivo deste artigo é guiar profissionais de RH, segurança do trabalho, lideranças organizacionais sobre como aplicar corretamente a avaliação psicossocial no ambiente corporativo.
Ao final, você entenderá como a avaliação psicossocial pode ser uma grande aliada na gestão de pessoas e na promoção de um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo.
Continue lendo!
Com o RHbot você encontra o talento ideal para cada vaga, criando um processo seletivo mais ágil e assertivo. Automatizando processos você elimina erros e economiza dinheiro!
Cadastre-se no link abaixo, experimente nosso sistema online de forma gratuita e transforme os resultados do seu RH.
O que é avaliação psicossocial?
A avaliação psicossocial é um procedimento técnico e sistematizado que tem como objetivo examinar os aspectos emocionais e de conduta de um profissional diante dos perigos presentes em seu local de atuação.
Diferente de um simples teste psicológico, ela leva em conta aspectos emocionais, cognitivos, comportamentais e sociais que podem interferir na segurança e no desempenho profissional.
Esse tipo de avaliação é realizado por um profissional habilitado — geralmente um psicólogo do trabalho — e pode incluir entrevistas, testes psicométricos, dinâmicas, análise de histórico e outros instrumentos que ajudem a identificar possíveis vulnerabilidades ou dificuldades de adaptação do trabalhador à função que exerce.
Importância da avaliação psicossocial
Em atividades críticas como trabalho em altura, espaços confinados, manuseio de produtos perigosos, operações com máquinas pesadas ou situações de pressão extrema, o equilíbrio emocional do trabalhador é tão importante quanto sua habilidade técnica.
Nestes contextos, uma falha humana motivada por estresse, ansiedade, impulsividade ou falta de atenção pode colocar em risco não apenas o indivíduo, mas toda a equipe e operação.
A avaliação psicossocial é uma exigência legal indireta — presente em Normas Regulamentadoras como a NR-33 – Espaço Confinado, NR-35 – Trabalho em Altura e outras — que reforça a responsabilidade do empregador em garantir a aptidão mental e emocional dos trabalhadores expostos a situações críticas.
Além disso, ela contribui para a redução de acidentes, afastamentos e passivos trabalhistas, promovendo uma cultura organizacional de cuidado e prevenção.
A avaliação psicossocial não tem caráter eliminatório, mas sim preventivo e orientativo, buscando proteger tanto o trabalhador quanto a organização.
Diferença entre avaliação psicossocial e exames clínicos ou psicológicos tradicionais
É comum que haja confusão entre a avaliação psicossocial e outros tipos de exames, como os psicológicos tradicionais ou clínicos ocupacionais.
No entanto, suas finalidades e metodologias são diferentes:
Exames clínicos ocupacionais, como os exigidos no ASO – Atestado de Saúde Ocupacional, avaliam a condição física do trabalhador, considerando doenças, limitações físicas e capacidade funcional.
Exames psicológicos tradicionais investigam aspectos mais amplos da personalidade, comportamento, inteligência, entre outros fatores, muitas vezes utilizados em processos seletivos ou diagnósticos clínicos.
Já a avaliação psicossocial foca na relação entre o perfil emocional e comportamental do trabalhador e os riscos específicos da atividade que ele desempenha.
Ela considera o contexto organizacional, histórico do profissional, fatores de estresse ocupacional e suporte psicossocial disponível.
Portanto, a avaliação psicossocial tem um caráter contextual e integrado, servindo como complemento aos exames tradicionais, mas com foco claro na prevenção de riscos ocupacionais ligados à saúde mental e à segurança.
A implementação da avaliação psicossocial no ambiente corporativo traz benefícios significativos em três grandes fatores:
Prevenção de acidentes
Ao identificar condições emocionais que possam afetar o desempenho seguro de um trabalhador — como impulsividade, desatenção, fadiga mental ou dificuldades de relacionamento — a avaliação psicossocial se torna uma ferramenta fundamental na antecipação de riscos humanos.
Isso reduz significativamente a probabilidade de falhas humanas em atividades críticas.
Promoção da saúde mental
A avaliação também contribui para o mapeamento de fatores que afetam o bem-estar psicológico dos colaboradores, como sobrecarga de trabalho, conflitos interpessoais e falta de apoio.
Com base nos resultados, a empresa pode desenvolver ações de saúde ocupacional mais assertivas, como programas de apoio psicológico, treinamentos ou ajustes organizacionais.
Conformidade legal e normativa
Diversas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho recomendam ou exigem avaliações psicossociais para trabalhadores expostos a riscos elevados.
Além disso, a Gestão de Riscos Ocupacionais – PGR, prevista na NR-01 reforça a importância de considerar fatores psicossociais.
Assim, a adoção dessa prática ajuda a organização a se manter em conformidade com a legislação vigente e evitar passivos trabalhistas.
Quando a avaliação psicossocial é exigida?
A avaliação psicossocial tem se tornado cada vez mais presente nas rotinas de saúde e segurança do trabalho, especialmente em atividades que envolvem riscos significativos.
Embora muitas empresas ainda vejam essa prática como opcional, há contextos legais e operacionais que exigem sua aplicação.
Contextos obrigatórios: NR-33, NR-35 e Atividades Críticas
A avaliação psicossocial é exigida legalmente em diversas Normas Regulamentadoras – NRs do Ministério do Trabalho e Emprego, com destaque para:
NR-33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados
A norma estabelece que esses profissionais devem ser avaliados quanto à sua capacidade de atuar com segurança em ambientes de alto risco físico e psicológico.
A avaliação ajuda a identificar questões como fobias, ansiedade, instabilidade emocional e outros fatores que possam comprometer a segurança da tarefa.
NR-35 – Trabalho em Altura
Trabalhos realizados a partir de dois metros de altura, com risco de queda, exigem avaliação psicossocial para garantir que os trabalhadores possuam condições emocionais e cognitivas para desempenhar suas funções com segurança.
Outras atividades críticas
Além das NRs, a avaliação psicossocial é exigida ou fortemente recomendada em atividades críticas, como:
- Operação de máquinas pesadas;
- Condução de veículos de transporte de cargas perigosas;
- Trabalho em plataformas offshore;
- Funções de vigilância armada;
- Atividades que envolvem confinamento, isolamento social ou rotinas exaustivas.
Situações recomendadas e não obrigatórias
Mesmo em funções que não apresentam exigência normativa, a avaliação psicossocial pode ser altamente benéfica. Situações em que ela é recomendada incluem:
- Retorno ao trabalho após ocorrência de afastamentos por acidentes, doenças ou transtornos mentais;
- Promoções ou mudanças de função, especialmente quando envolvem aumento de responsabilidade ou exposição a novos riscos;
- Identificação de conflitos interpessoais ou sintomas de estresse ocupacional, burnout ou assédio;
- Empresas que buscam certificações de qualidade ou segurança, como ISO 45001 ou OHSAS 18001, que valorizam práticas de prevenção e bem-estar;
- Ambientes com alta rotatividade ou absenteísmo, como forma de diagnosticar fatores psicossociais que impactam a cultura organizacional.
Quando e com que regularidade a avaliação psicossocial deve ser feita?
A periodicidade da avaliação psicossocial pode variar conforme o risco da atividade e as políticas internas da empresa. Em geral, é recomendado:
- Admissional: para funções críticas, a avaliação deve ser realizada antes do início das atividades;
- Periódica: anualmente ou de acordo com indicação do Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR;
- Retorno ao trabalho: sempre que o colaborador for reintegrado após afastamentos de saúde, principalmente por questões psicológicas ou psiquiátricas;
- Mudança de função: sempre que houver alteração de atividade com novo nível de risco;
- Demissional: em alguns casos, para registro e verificação do estado emocional ao término do vínculo empregatício.
A definição da frequência ideal deve estar alinhada ao PGR, ao Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO e às diretrizes da NR-01, que estabelece a obrigatoriedade da gestão integrada dos riscos ocupacionais.
Etapas avaliação psicossocial: como aplicar
Muito além de um simples procedimento burocrático, trata-se de uma ferramenta essencial para promover saúde mental, segurança e bem-estar no trabalho.
Conheça, de forma detalhada, cada uma das etapas que compõem uma avaliação psicossocial eficaz.
1. Levantamento do perfil da função e riscos associados
O primeiro passo da avaliação psicossocial é a análise criteriosa do perfil da função exercida pelo colaborador.
Essa etapa envolve a coleta de informações sobre as atividades desenvolvidas, jornada de trabalho, ambiente físico, grau de exposição a riscos e exigências cognitivas e emocionais da função.
Esse levantamento geralmente é feito em parceria com os setores de Segurança do Trabalho, Medicina do Trabalho e Recursos Humanos, com base em documentos como o Programa de Gerenciamento de Riscos e a Descrição de Cargos.
Também podem ser realizadas visitas técnicas ou entrevistas com supervisores para compreender melhor o contexto em que o profissional está inserido.
É com base nesse diagnóstico que o profissional responsável pela avaliação poderá definir os instrumentos mais adequados para medir o nível de adaptação do trabalhador às exigências do cargo, bem como os riscos psicossociais a que ele está exposto.
2. Definição de instrumentos e métodos de avaliação
Com base nas informações coletadas, o próximo passo é selecionar os instrumentos e métodos de avaliação psicológica mais apropriados. Essa escolha deve levar em conta:
- A natureza das atividades desempenhadas;
- Os riscos ocupacionais identificados: pressão, trabalho em altura, espaço confinado, entre outros;
- O objetivo da avaliação: admissão, retorno ao trabalho, mudança de função, etc.;
- As diretrizes éticas e legais do Conselho Federal de Psicologia – CFP.
Dentre os métodos mais utilizados, destacam-se:
Testes psicológicos padronizados e validados;
- Entrevistas clínicas ou estruturadas;
- Questionários de autoavaliação;
- Escalas de estresse, ansiedade, fadiga e resiliência;
- Observações comportamentais e análise documental.
3. Aplicação de testes psicológicos e entrevistas
A aplicação dos instrumentos selecionados deve ser feita em ambiente reservado, com total sigilo e respeito ao colaborador.
É fundamental que a condução da avaliação ocorra por um psicólogo habilitado, conforme determina a legislação.
Durante essa etapa, o profissional aplica os testes psicológicos e realiza entrevistas individuais, buscando identificar aspectos como:
- Estado emocional e psicológico atual;
- Capacidade de tomar decisões sob pressão;
- Habilidades de relacionamento interpessoal;
- Níveis de estresse, ansiedade e resiliência;
- Adesão a normas de segurança e responsabilidade no trabalho.
É importante destacar que a avaliação psicossocial não é um julgamento sobre a personalidade do indivíduo, mas sim uma análise da sua compatibilidade psicológica com as exigências da função e os riscos envolvidos.
4. Emissão de parecer técnico ou laudo psicossocial
Após a análise dos dados obtidos, o psicólogo responsável elabora um parecer técnico ou laudo psicossocial, que deve conter:
- Descrição do método e instrumentos utilizados;
- Observações comportamentais relevantes;
- Conclusões sobre a aptidão psicossocial do colaborador;
- Recomendação de acompanhamento, se necessário.
Esse documento deve ser claro, objetivo e técnico, respeitando o sigilo das informações pessoais do trabalhador. Em geral, ele indica se o colaborador está:
- Apto para desempenhar as funções da atividade com segurança;
- Apto com restrições, sugerindo mudanças ou acompanhamento;
- Inapto temporariamente ou definitivamente para a função, nos casos em que os riscos superam sua capacidade de enfrentamento psicológico.
5. Encaminhamentos e acompanhamento do colaborador
Caso sejam identificadas necessidades específicas de apoio, o psicólogo pode recomendar encaminhamentos para:
- Psicoterapia;
- Acompanhamento médico especializado;
- Treinamentos comportamentais;
- Ações de promoção de saúde mental no ambiente de trabalho.
Além disso, pode ser proposto um plano de acompanhamento periódico, especialmente em casos de retorno ao trabalho após afastamento, mudança de função ou exposição a situações traumáticas.
Esse cuidado contínuo permite uma intervenção preventiva e a construção de um ambiente mais seguro e saudável para todos os colaboradores.
Principais ferramentas e testes utilizados para avaliação psicossocial
A avaliação psicossocial é uma etapa essencial no contexto da saúde e segurança no trabalho, especialmente para funções que envolvem riscos ocupacionais elevados.
Para garantir a eficácia desse processo, profissionais da psicologia utilizam uma combinação de instrumentos cientificamente validados.
Alguns deles, são:
1. Testes psicométricos
Os testes psicométricos são instrumentos padronizados que avaliam traços psicológicos, capacidades cognitivas e características de personalidade.
Eles são aplicados de forma individual e os resultados são comparados com normas estabelecidas para cada população.
Principais testes utilizados:
Palográfico: avalia aspectos da personalidade, como agressividade, ansiedade, impulsividade e resistência à fadiga.
É amplamente utilizado em contextos ocupacionais por sua objetividade e facilidade de aplicação.
Testes de atenção concentrada, como o AC ou TDA: verificam a capacidade do indivíduo em manter a atenção de forma constante por determinado período.
São úteis em funções que exigem vigilância contínua e precisão, como operadores de máquinas e motoristas.
Testes de raciocínio lógico, como R-1, BPR-5: medem a capacidade de resolver problemas, analisar informações e tomar decisões de forma lógica.
São importantes para avaliar a agilidade mental e a flexibilidade cognitiva.
Esses testes contribuem para identificar se o trabalhador possui os recursos psicológicos compatíveis com as exigências da função.
2. Entrevistas estruturadas e semiestruturadas
As entrevistas são ferramentas indispensáveis na avaliação psicossocial, pois permitem compreender aspectos subjetivos da experiência do trabalhador.
Entrevistas Estruturadas: adotam um roteiro uniforme com questionamentos previamente estabelecidos. Tornam mais fácil a comparação entre diferentes candidatos e elevam a consistência das informações obtidas.
Entrevistas Semiestruturadas: combinam questões previamente elaboradas com abertura para aprofundamento espontâneo nas respostas.
Permitem ao psicólogo investigar aspectos mais profundos e identificar fatores de risco psicossocial não evidenciados em testes padronizados.
Essas entrevistas abordam temas como histórico profissional, rotina de trabalho, relações interpessoais, percepção de riscos e estratégias de enfrentamento ao estresse.
3. Questionários de avaliação de estresse, ansiedade e perfil Comportamental
São utilizados para identificar tendências e sintomas com potencial de comprometer o desempenho no trabalho e a saúde mental.
Exemplos comuns:
- Inventário de Ansiedade de Beck – BAI: avalia a intensidade de sintomas de ansiedade. Ajuda a identificar se o trabalhador está emocionalmente sobrecarregado.
- Inventário de Estresse no Trabalho – ISW: focado em aspectos do ambiente ocupacional, avalia se há sobrecarga de tarefas, pressão por resultados ou conflitos interpessoais.
- DISC ou MBTI – perfil comportamental: embora não sejam testes clínicos, são amplamente utilizados para compreender o estilo de comportamento do profissional, o que contribui para decisões sobre adequação ao cargo e formação de equipes.
Esses questionários são aplicados conforme as demandas da função e o contexto organizacional, sempre com acompanhamento profissional.
4. Critérios éticos e validade científica dos instrumentos
A utilização de qualquer instrumento de avaliação psicossocial deve respeitar rigorosamente os princípios éticos da Psicologia e as diretrizes do Conselho Federal de Psicologia – CFP.
Pontos essenciais:
Validação científica: apenas testes reconhecidos e validados podem ser utilizados. O Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI é a referência oficial para esse reconhecimento.
Sigilo e consentimento: o trabalhador deve ser informado sobre os objetivos da avaliação e autorizar formalmente a participação. As informações obtidas são confidenciais e não podem ser utilizadas para discriminação ou punição.
Responsabilidade técnica: a aplicação, correção e interpretação dos instrumentos devem ser realizadas exclusivamente por psicólogos habilitados.
A observância desses critérios garante a integridade do processo avaliativo e protege os direitos dos trabalhadores.
Quem pode aplicar a avaliação psicossocial?
Uma dúvida muito comum entre empregadores e profissionais de Recursos Humanos é: quem está habilitado a realizar esse tipo de avaliação?
Confira quem pode aplicar a avaliação psicossocial, de acordo com a legislação vigente e os princípios éticos da profissão de psicologia.
Responsabilidade exclusiva do psicólogo
De acordo com o Conselho Federal de Psicologia – CFP, a avaliação psicossocial é uma atribuição privativa de psicólogos regularmente registrados no Conselho Regional de Psicologia – CRP.
Essa diretriz está fundamentada na Resolução CFP nº 009/2018, que dispõe sobre a realização de avaliações psicológicas e estabelece que apenas psicólogos, com habilitação específica, podem conduzir esse processo.
A avaliação psicossocial envolve instrumentos, técnicas e critérios que requerem conhecimento técnico e científico da psicologia, como a interpretação de testes psicométricos e análise do comportamento em contextos laborais.
Por isso, não pode ser realizada por outros profissionais da área da saúde, como médicos do trabalho, assistentes sociais ou técnicos de segurança do trabalho — salvo quando se tratar de uma equipe multidisciplinar, onde a parte da avaliação psicológica permanece sendo de responsabilidade exclusiva do psicólogo.
Formação, habilitação e registro profissional
Para aplicar uma avaliação psicossocial de maneira ética e eficaz, o profissional deve atender aos seguintes requisitos:
Graduação em Psicologia: formação reconhecida pelo Ministério da Educação – MEC, com carga horária compatível com a prática profissional.
Registro ativo no Conselho Regional de Psicologia – CRP: documento indispensável que garante o exercício legal da profissão.
Capacitação em avaliação psicológica: o profissional precisa conhecer e saber aplicar os testes autorizados pelo Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos – SATEPSI, do CFP.
Além disso, é recomendável ter especialização ou formação complementar em áreas como saúde ocupacional, ergonomia ou psicologia organizacional e do trabalho.
Atualização constante: a legislação trabalhista e as normas de segurança do trabalho estão em constante evolução.
O psicólogo deve manter-se atualizado quanto às exigências da NR-01, NR-33, NR-35, entre outras.
Importância do sigilo e da ética na condução
Outro ponto fundamental da avaliação psicossocial é o compromisso ético do profissional com o sigilo e a integridade do processo.
O Código de Ética Profissional do Psicólogo determina que:
As informações obtidas durante a avaliação são confidenciais e devem ser compartilhadas apenas com a autorização do avaliado, salvo em casos previstos por lei.
O psicólogo deve garantir que os resultados sejam utilizados exclusivamente para os fins previstos, como a promoção da saúde e segurança do trabalhador, e nunca para discriminação, demissão indevida ou estigmatização.
O laudo psicossocial deve ser elaborado de forma clara, objetiva e técnica, evitando julgamentos pessoais e respeitando os direitos do trabalhador.
Além disso, é dever do psicólogo recusar-se a realizar avaliações quando não houver condições técnicas, éticas ou metodológicas adequadas, preservando a validade dos resultados e o bem-estar do trabalhador.
Com o RHbot você encontra o talento ideal para cada vaga, criando um processo seletivo mais ágil e assertivo. Automatizando processos você elimina erros e economiza dinheiro!
Cadastre-se no link abaixo, experimente nosso sistema online de forma gratuita e transforme os resultados do seu RH.