Short friday e melhores resultados: como assim?

Nos últimos anos, as organizações têm buscado maneiras inovadoras de aumentar a produtividade e melhorar a qualidade de vida dos colaboradores. 

Uma dessas tendências é o Short Friday, ou seja, a redução do expediente às sextas-feiras. 

Essa prática, adotada por diversas empresas ao redor do mundo, tem como objetivo proporcionar um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal, além de impulsionar o engajamento e a motivação das equipes. 

Mas será que trabalhar menos na sexta-feira impacta negativamente nos resultados? 

Neste artigo, exploramos os benefícios do short friday, os desafios da implementação e como essa iniciativa pode transformar a cultura organizacional.

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O que é short friday?

O conceito de short friday, ou “sexta-feira curta”, é uma prática adotada por diversas empresas para reduzir a carga horária dos funcionários às sextas-feiras. 

Essa abordagem tem o objetivo de proporcionar um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal, aumentar a satisfação dos colaboradores e, consequentemente, melhorar a produtividade.

A lógica por trás dessa iniciativa é que, ao permitir que os funcionários tenham uma carga horária menor no último dia útil da semana, eles podem começar o final de semana mais cedo, sentindo-se mais motivados e engajados ao longo dos outros dias. 

Além disso, estudos indicam que a redução da jornada pode melhorar a concentração e a eficiência, tornando o tempo trabalhado mais produtivo.

Como funciona o short friday?

O modelo de short friday pode ser aplicado de diferentes formas, dependendo das necessidades da empresa e da sua política interna. Algumas das abordagens mais comuns incluem:

1. Redução da jornada sem compensação

Nesse modelo, os funcionários trabalham menos horas na sexta-feira sem precisar compensar essa redução nos outros dias da semana. 

Essa é a abordagem mais benéfica para os colaboradores, pois oferece um benefício real sem aumento de carga horária nos demais dias.

Vantagens

  • Aumento da satisfação e engajamento dos funcionários.
  • Melhoria na retenção de talentos.
  • Redução do estresse e do risco de burnout.

Desafios

  • Pode impactar a produtividade caso a equipe não esteja bem organizada.
  • Nem todas as empresas podem arcar com a redução da carga horária sem perda de eficiência.

2. Compensação durante a semana

Nesse formato, a jornada de trabalho na sexta-feira é reduzida, mas as horas são redistribuídas nos outros dias úteis. 

Por exemplo, se a empresa adota uma jornada semanal de 40 horas, o funcionário pode trabalhar uma carga horária maior de segunda a quinta-feira para compensar a redução da sexta.

Vantagens

  • Mantém a carga horária total da empresa, sem impactar a produtividade
  • Dá mais flexibilidade para os colaboradores aproveitarem a sexta-feira sem comprometer as entregas

Desafios

  • Pode exigir um ajuste na rotina da equipe
  • Nem todos os funcionários se adaptam bem a uma jornada mais longa nos outros dias

3. Flexibilidade opcional

Aqui, a empresa permite que os funcionários escolham se querem sair mais cedo às sextas-feiras ou manter o horário normal. 

Essa flexibilidade pode ser oferecida de acordo com a demanda do trabalho e as preferências individuais dos colaboradores.

Vantagens

  • Permite que cada funcionário ajuste sua rotina de acordo com suas necessidades
  • Pode ser usada como um diferencial competitivo para atrair talentos

Desafios

  • Pode ser difícil coordenar a equipe se alguns funcionários saírem mais cedo e outros permanecerem no expediente normal
  • Empresas que exigem atendimento contínuo ao cliente podem ter dificuldades em implementar esse modelo

O que diz a CLT sobre a jornada de trabalho vs. short friday?

A legislação trabalhista estabelece regras gerais sobre jornada de trabalho, que precisam ser observadas para a implementação da short friday:

Carga horária semanal e diária

O artigo 58 da CLT estabelece que a jornada normal de trabalho é de até 8 horas diárias e 44 horas semanais, salvo acordos específicos.

Caso a empresa deseje reduzir a jornada da sexta-feira, precisará compensar essas horas nos outros dias ou reduzir a carga horária total do colaborador.

Banco de horas e compensação

O artigo 59 da CLT permite que as horas não trabalhadas na sexta-feira sejam compensadas ao longo da semana, desde que respeitado o limite diário de 10 horas e haja acordo individual ou coletivo.

Se a compensação ocorrer dentro do mesmo mês, pode ser feita por meio de acordo individual. Caso contrário, é necessário um acordo coletivo com o sindicato da categoria.

Acordo coletivo ou convenção coletiva

A implementação da short friday pode ser acordada por meio de uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) ou Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), conforme artigo 611-A da CLT.

Isso significa que o sindicato pode negociar essa condição diretamente com a empresa ou estabelecer regras para toda a categoria.

Redução de jornada sem redução de salário

A empresa pode optar por reduzir a jornada da sexta-feira sem alterar a remuneração, desde que isso não prejudique a carga horária semanal total prevista em contrato.

Caso a redução leve a uma diminuição da carga horária semanal total, poderá ser necessário um acordo formal entre empregador e empregado.

Como as empresas costumam aplicar o short friday?

A CLT não proíbe a adoção da sexta-feira reduzida. As empresas que implementam essa prática costumam seguir um dos seguintes modelos:

  • Banco de horas: compensação das horas da sexta nos outros dias da semana.
  • Acordo individual: ajustes na jornada formalizados no contrato do colaborador.
  • Acordo coletivo: negociação com o sindicato para estabelecer a redução como regra para a categoria.
  • Flexibilidade informal: algumas empresas adotam a prática sem formalização, especialmente para cargos com controle de jornada mais flexível.

O modelo short friday pode ser implementado, mas precisa respeitar as regras da CLT sobre jornada, compensação e acordos coletivos. 

Empresas interessadas devem verificar se a prática pode ser formalizada via banco de horas, ajuste contratual ou acordo sindical, garantindo a conformidade legal e o bem-estar dos funcionários.

Short friday e day off são os mesmos conceitos?

Não. A diferença entre short friday e day off está principalmente na duração da folga e no contexto em que são aplicados. 

Ambos são benefícios corporativos relacionados à flexibilização do horário de trabalho, mas possuem propósitos distintos.

1. Short Friday

O short friday é uma prática adotada por algumas empresas que permite que os funcionários saiam mais cedo às sextas-feiras. 

O objetivo é proporcionar um equilíbrio entre vida pessoal e profissional, aumentando a motivação e produtividade ao longo da semana.

Características do short friday

  • Duração: redução da jornada apenas na sexta-feira, geralmente algumas horas antes do horário normal de saída.
  • Frequência: pode ser adotado todas as semanas, apenas durante o verão como ocorre em algumas empresas, ou em períodos específicos.
  • Remuneração: o funcionário não tem descontos no salário ou banco de horas. É um benefício concedido pela empresa.
  • Objetivo: estimular o bem-estar dos colaboradores, reduzindo a carga mental antes do final de semana.

Modelos comuns

  • Saída antecipada às 14h ou 16h, dependendo do horário padrão da empresa.
  • Aplicação apenas em algumas épocas do ano, como no verão.
  • Exigência de cumprimento de metas para garantir a redução da jornada.

2. Day Off

O day off é um dia inteiro de folga concedido pela empresa, sem necessidade de compensação. 

Ele pode ser oferecido como um benefício adicional ou em situações específicas, como aniversários, reconhecimento por desempenho ou após a conclusão de um grande projeto.

Características do day off

  • Duração: um dia inteiro de folga remunerada.
  • Frequência: pode ser oferecido esporadicamente, dependendo da política da empresa.
  • Remuneração: o funcionário recebe normalmente pelo dia de descanso.
  • Objetivo: promover descanso e valorização do colaborador.

Modelos comuns

  • Day off no aniversário do colaborador.
  • Day off como recompensa por performance.
  • Day off para descanso após eventos corporativos intensos.

O short friday é uma redução do expediente às sextas-feiras, enquanto o day off é um dia inteiro de folga. 

Ambos são estratégias para melhorar a satisfação e o bem-estar dos colaboradores, mas o short friday é mais frequente e previsível, enquanto o day off tende a ser mais exclusivo e ocasional.

Qualquer empresa pode implementar o short friday?

Sim, qualquer empresa pode implementar a sexta-feira curta, mas há alguns fatores a serem considerados antes de adotar essa prática:

1. Modelo de trabalho e setor da empresa

Nem todas as empresas conseguem aplicar o short friday da mesma forma. 

Empresas que trabalham com produção contínua, atendimento ao cliente ou serviços essenciais podem ter mais dificuldades para reduzir o expediente sem comprometer suas operações. 

Já empresas com modelo híbrido ou remoto geralmente têm mais flexibilidade para implementar.

2. Regulamentação trabalhista

É importante verificar se a redução da carga horária na sexta-feira está dentro das regras da legislação trabalhista. 

A CLT exige que a jornada semanal seja respeitada. Algumas formas de viabilizar isso incluem:

  • Compensação de horas: distribuir as horas da sexta ao longo da semana.
  • Banco de horas: caso os funcionários acumulem horas extras, podem usar para sair mais cedo na sexta.
  • Acordo coletivo: dependendo do setor, pode ser necessário um acordo com o sindicato.

3. Impacto na produtividade

Empresas que adotaram o short friday geralmente relatam aumento no engajamento e bem-estar dos colaboradores, sem perda de produtividade. 

Para garantir que o trabalho continue sendo entregue, algumas estratégias podem ser usadas:

  • Priorização de tarefas para evitar acúmulo.
  • Monitoramento de resultados em vez de horas trabalhadas.
  • Testes para avaliar o impacto na produtividade antes da implementação definitiva.

4. Comunicação e alinhamento

Se a empresa decidir implementar, é fundamental comunicar claramente como o short friday funcionará, garantindo que todos saibam como será feita a compensação e quais são as regras para manter a produtividade.

Qualquer empresa pode implementar o short friday, desde que avalie sua viabilidade operacional, esteja dentro da legislação trabalhista e tenha uma estratégia bem definida para garantir que a produtividade não seja comprometida.

Como implementar o modelo short friday

A implementação pode trazer diversos benefícios para a empresa e seus colaboradores, como maior equilíbrio entre vida pessoal e profissional, aumento da produtividade e melhora no engajamento. 

No entanto, para garantir o sucesso dessa prática, é necessário um planejamento cuidadoso. A seguir, apresentamos os passos essenciais para a adoção dessa iniciativa.

1. Avaliação da viabilidade

Antes de implementar o short friday, é essencial avaliar se a empresa pode se adaptar a essa mudança sem prejudicar sua operação. Algumas questões a serem analisadas incluem:

Setor e tipo de negócio

Empresas que lidam diretamente com clientes em tempo integral, como serviços financeiros e atendimento ao consumidor, podem precisar ajustar suas operações para evitar impactos negativos.

Modelo de trabalho atual

Empresas que operam no formato remoto ou híbrido têm maior flexibilidade para implementar a sexta-feira reduzida.

 

Regras trabalhistas

A legislação deve ser analisada para garantir que a nova carga horária esteja em conformidade com os contratos de trabalho.

Impacto na produtividade

Uma análise deve ser feita para garantir que a qualidade das entregas não seja comprometida.

2. Definição do formato do short friday

A empresa deve definir qual modelo de sexta-feira reduzida melhor se adapta às suas necessidades. Algumas possibilidades incluem:

  • Redução da jornada sem compensação: os funcionários encerram o expediente mais cedo, sem necessidade de repor as horas.
  • Compensação de horas: as horas reduzidas na sexta-feira são distribuídas ao longo da semana.
  • Jornada flexível: o colaborador pode escolher sair mais cedo na sexta-feira conforme sua produtividade.
  • Alternância de equipes: algumas equipes adotam a sexta-feira reduzida em semanas alternadas para manter o funcionamento da empresa.

Cada modelo tem vantagens e desafios, e a escolha deve ser feita de acordo com a cultura organizacional e as necessidades do negócio.

Soft friday: como deixar as sextas-feiras mais leves e produtivas 

A soft friday é uma tendência cada vez mais adotada por empresas que buscam proporcionar um ambiente de trabalho mais equilibrado e focado no bem-estar dos colaboradores. 

Essa prática consiste em tornar as sextas-feiras menos sobrecarregadas, promovendo um clima organizacional mais leve, sem comprometer a produtividade.

Embora cada empresa adapte o conceito de acordo com sua cultura e necessidades, a soft friday geralmente envolve iniciativas como flexibilização da jornada de trabalho, vestimenta mais informal, redução de reuniões e incentivo a momentos de relaxamento. 

Mas como essa abordagem impacta o desempenho dos colaboradores e o sucesso da organização?

Benefícios da soft friday

1. Redução do estresse e aumento do engajamento

Ao final da semana, o cansaço acumulado pode afetar a motivação e a produtividade. 

A soft friday permite que os colaboradores concluam suas atividades com menos pressão, tornando o ambiente mais agradável e promovendo maior engajamento.

2. Estímulo à criatividade e inovação

Com menos reuniões formais e prazos apertados, os funcionários podem dedicar tempo a brainstorming, desenvolvimento de novas ideias ou aprendizado. 

Empresas inovadoras já adotam sextas-feiras mais livres para incentivar a criatividade.

3. Melhoria no clima organizacional

A possibilidade de ter um dia mais descontraído fortalece o senso de pertencimento e satisfação no trabalho. Isso contribui para um clima mais positivo e colaborativo entre os times.

4. Mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional

Com a flexibilização do expediente, muitos profissionais aproveitam para resolver pendências pessoais ou antecipar momentos de descanso, o que impacta positivamente sua qualidade de vida.

5. Aumento da produtividade nos outros dias da semana

Saber que a sexta-feira será mais leve motiva os colaboradores a serem mais produtivos ao longo da semana. Isso evita sobrecarga e melhora a gestão do tempo.

Como Implementar a soft friday na empresa?

Reduzir a jornada de trabalho

Algumas empresas permitem que os funcionários saiam mais cedo, como às 16h, sem prejuízo à produtividade, incluindo na soft friday o conceito de short friday.

Flexibilizar a rotina

Liberar o código de vestimenta, evitar reuniões longas e permitir que os funcionários organizem melhor suas tarefas.

Criar momentos de convivência

Realizar cafés colaborativos, happy hours ou encontros para troca de ideias e networking interno.

Focar no desenvolvimento profissional

Disponibilizar treinamentos curtos, workshops ou incentivar leitura e aprendizado informal.

Evitar demandas urgentes

Sempre que possível, planejar o fluxo de trabalho para que prazos críticos não coincidam com a sexta-feira.

A soft friday não significa menos trabalho, mas sim um formato mais equilibrado e sustentável para encerrar a semana. 

Empresas que adotam essa prática percebem ganhos em engajamento, satisfação e até retenção de talentos.

Dessa forma, ao transformar a sexta-feira em um dia mais leve e produtivo, todos saem ganhando: funcionários mais felizes e uma empresa mais eficiente. 

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